2.12.05

Super-derrota

Noite de quinta, dia de balada, seria natural se não estivéssemos em Brasília.. Primeira parada: Gate's e as Superquintas.. É a terceira vez que tento e sempre a mesma coisa: derrota.. Pista vazia, dessas com dez pessoas no máximo, assim não dá.. O som até que era bacana, algo como um minimal electro, tocado por dois sujeitos que não sabiam mixar muito bem.. Mas o Gate's, definitivamente, não combina com música eletrônica, pode reparar.. A nota hilária foi ver as camisetas à venda com a estampa Tranquilo, que já é um bordão ("E aí, Rubens, beleza"? "Tranquilo", ele responde, acentuando o qui com um sotaque meio italiano), do dono do lugar.. Bem, se eu fosse dono do Gate's também estaria sempre assim.. Mas a noite urge e a próxima parada é o Calaf..

É dia de jazz.. Doze contos na porta e uma banda que se esforça para reproduzir o jazz-funk dos anos 70.. O nome? Perguntei pro gordinho, um dos dois (!) baixistas, que não tocava nada e ficava falando besteira no intervalo das músicas, e ele mandou um "não tem nome não, a gente se reúne aí e faz uma jam".. Doze contos por uma jam mal feita, com o som embolado, sem que a banda conseguisse manter o groove, perdida em solos medíocres, é de fuder! E a cerveja (meu Deus, até quando?) quente.. A noite de Brasília é para os fortes que sabem lidar com essas roubadas sem perder o bom-humor.. E aí, o que tem para fazer hoje?

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem que tu fez em ir ao Goiânia...