2.1.06

Victorialand parte 3

Já foram três as vezes em que toquei por aqui.. Uma roubada pior que a outra.. A primeira foi há uns dois anos, num lugar bacana chamado Pub.. Éramos três: Taylor, eu e uma mocinha de Sampa.. O DJ nativo mandou super-bem, rock alternativo, dando a deixa para a minha sessão de electro e electroclash.. Quando subo para a cabine, a descoberta: o fone não funcionava e o mixer, mal e porcamente.. O desespero foi completo.. Toquei no escuro e a pista nem entendia direito o que era aquilo que saia das caixas, muitos achavam que era funk carioca.. Nada me restava a não ser encher a cara e pular junto.. No final, tudo deu certo e fui até aplaudido ao passar a bola para a paulistinha meio metida.. Depois me contaram que fui o primeiro a tocar electro por essas bandas.. Pioneirismo é isso aí!

Bem, a noite de electroclash na praia a dois real foi assim: liguei para o produtor e combinamos que eu dar uma palhinha por volta das 10 da noite, quando o público estivesse chegando, e depois voltaria para tocar à meia-noite.. Chego lá pouco antes das dez e descubro que as CDJs estavam em outra festa e só chegariam depois das 1:00.. Um dos DJs me explica que, por volta desses horário, eles normalmente começavam a mandar rock'n'roll.. Ok, tudo bem, pensei, voltei para o apartamento e trouxe os meus CDs de rock.. O lugar era bonitinho, área nobre de Vitória, bom público, apesar de me contarem que, normalmente, enchia mais.. Toca o primeiro DJ (o produtor), as CDjs chegam, toca o segundo, já são mais de duas da manhã e nada de me deixarem entrar.. Começo a ficar meio puto, desrespeito, né? .. Quando o tal do Kalunga começa a esvaziar a pista mandando um d'n'b, perco a paciência.. Aproveito que ele dá uma corrida para o banheiro e assumo, na marra, as pick-ups.. O produtor fica puto.. Mando um pouquinho de eletrônico e parto para o rock na tentativa de segurar o que sobrava da pista, o que consigo parcialmente.. O chato era ter que aquentar, de cinco em cinco minutos, algum tranceiro do inferno perguntando: "e aí, não vai rolar um psy não?".. Meu saco já estava cheio e dou uma despirocada.. O produtore chega, "gentilmente", e me avisa que aquela é a última música.. Quando vou ver, ele já tinha desligado uma das CDJs.. Aí é demais: volto a ligar o equipamento e toco mais um pouco até acabar com a pista de vez.. Ah , e por tudo isso o meu "pagamento" foram duas cervejas.. Demais, né?

Festa de ano-novo , coisa pequena, mais uma reunião entre amigos.. Todos tem direito a um set de meia-hora num equipamento improvisado: um 3X1 CCE, um discman e uma mesinha de som.. Ok, entro no clima e começo a minha parte com um samba-rock para continuar naquele clima festivo de ano-novo.. Três músicas depois, as caixas de som estouram!! Desisto! É melhor ir para a praia..

2 comentários:

Anônimo disse...

Devia ter ficado aqui... a festinha foi bacana! Faltou o DJ!
FELIZ 2006, Broda!

Anônimo disse...

Para vc não dizer que seu profeta maldito não avisou... hehehe